domingo, 15 de novembro de 2009

Segunda Tarefa de Biologia

Células-troncoe Biologia do desenvolvimento:avanços, impasses e temores
A biologia do desenvolvimento estuda o desenvolvimento dos seres vivos desde a sua vida embrionária. A parte que toca saber e estudar células-tronco se encontra na área conhecida como Embriologia. Durante a vida embrionária, desde antes mesmo do ser vivo se tornar um feto humano no sentido tradicional da palavra, já atuam em seu organismo células chamadas Células-Tronco. No embrião, estas células servem para compor as diferentes estruturas do corpo e para isto possuem uma capacidade de diferenciação celular única. No ser humano adulto, estas células existem em lugares do organismo tais como: medula óssea, placenta, cordão umbilical, sangue...
Hoje em dia, estas células são estudadas com o objetivo de serem usadas em tratamentos para curar doenças degenerativas e lesões corporais sérias como as que possuem os paraplégicos. Mas o que estas células fazem propriamente em seres humanos já formados? Elas , implantadas em alguma parte do corpo, imitam e repõe células danificadas com extraordinária eficiência.
Estando já em fase experimental em algumas áreas como a Neoangiogênese, a Cardiologia e Neurologia entre outras, seu uso em larga escala por parte da Medicina parece certo em um futuro a médio prazo. Detalhe: o Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre está acompamhando esta revolução medicinal e já aprovou trabalhos envolvendo revascularização de retalhos com a utilização de células-tronco.
O atrito que existe entre esta nova área da Medicina com a Igreja Católica parece vir do fato de que são utilizados embriões humanos para se obter células- tronco, e estes embriões são eventualmente destruídos. Como a Igreja parece ser intolerente em relação à manipulação da vida neste nível (tanto que na Itália estudos com células-tronco embrionárias são terminantemente proibidos) o impasse continua.
Até o dia em que dominemos totalmente esta nova técnica para curar sem precisar ferir a ideologia de ninguém nem destruir algo que se tornaria um ser humano, acredito que as pesquisas devem continuar para, além de coneguir ajudar a curar tantas doenças, justamente superar os impencilhos que dificultam seu uso.
Antevejo, porém, uma temor: se tais avanços forem considerados uma banalização da vida, o que será que não farão os criminosos que se sentirem mais livres para ajir? Que mal não se sentirão impelidos a consumar contra a vida humana? Um homem que recuperou a braço não pode negar que esteve sujeito à angústia de não possuí-lo, pelo menos durante certo tempo.

Um comentário:

  1. Pedro, teu texto apresenta boas informações e principalmente a tua opinião sobre o assunto. Realmente ainda há um longo caminho a trilhar para que as pesquisas sejam liberadas e possam ser utilizadas para salvar muitas pessoas.
    Muito bom!

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